The Town terá um espetáculo que vai sincronizar luz, música, fogos de artifício e transmissão ao vivo nos telões vai parar a nova Cidade da Música, que se conecta diretamente com a origem de tudo, em 1985 na abertura dos portões do Rock in Rio.
Esse será o segundo espetáculo Originals produzido pela empresa Rock World — o primeiro foi o musical Uirapuru, na edição deste ano do Rock in Rio. The Town realizará sua primeira edição no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, nos dias 2, 3, 7, 9 e 10 de setembro de 2023 e já conta com Iza e Criolo como atrações confirmadas.
O Rock in Rio de 1985 entrou para a história ao trazer grandes nomes da música nacional e internacional, colocando o país na rota das turnês internacionais. Roberto Medina, criador e presidente do Rock in Rio e The Town, se emociona ao relembrar a estreia do festival, no dia 11 de janeiro de 1985.
“Foi o início de um sonho que já remonta quase 38 anos de história. Tudo que vivemos naquela época tem um lugar especial guardado na minha memória e no meu coração. Sinto como se estivesse vivendo tudo novamente, ao planejar e construir um novo festival do zero, com a diferença de que hoje temos uma expertise que antes não tínhamos. Só posso agradecer a toda minha equipe por embarcar em mais um sonho ao meu lado. Ao criar esse show, esse momento, esse espetáculo, estamos relembrando e homenageando o maior festival de música e entretenimento do mundo, como tudo começou”.
Já Roberta Medina, vice-presidente executiva de Rock in Rio e The Town, relembra que era apenas uma criança no primeiro Rock in Rio e afirma que, hoje, o que a motiva a embarcar no sonho de The Town é poder dizer “eu estava lá quando tudo começou”.
“Eu tinha sete anos no primeiro Rock in Rio e lembro muito pouco de tudo que aconteceu. Agora, 38 anos depois, poder fazer parte da primeira edição do The Town e, daqui a outros 38 anos, poder dizer que estava lá tem um gostinho especial. Primeira edição é sempre a primeira edição! E nós estamos criando, com toda expertise do Rock in Rio, uma nova marca brasileira para dar uma cara nova ao mundo do entretenimento, para mostrar São Paulo para o Brasil e para o mundo com toda qualidade do trabalho que a gente faz, qualidade de equipe que temos e reverberando mensagens que são super relevantes não só para o Brasil como para o mundo. Isso é um grande privilégio”.
Se o Rock in Rio foi o primeiro festival a iluminar o público, em The Town a plateia que vai iluminar o festival. Serão distribuídas 100 mil pulseiras de LED na abertura dos portões para que os fãs participem ativamente deste momento, sendo o centro da experiência, que contará com uma atmosfera similar à trazida pelo Coldplay, no penúltimo dia de Rock in Rio 2022.
O momento será um espetáculo que vai acontecer no intervalo do segundo para o terceiro show do Palco Skyline, e terá duração de 10 minutos. Todas as luzes da Cidade da Música se apagarão e apenas os palcos estarão acesos, com direcional de 6.300 spots de luz (2 milhões de Watts de potência), conectando cada pessoa que estiver no festival, não importando a sua localização na venue.
A atração convidada para reviver este momento nostálgico é Ney Matogrosso, cantando o sucesso ‘América do Sul’, apresentado na abertura do Rock in Rio, em 1985, inaugurando o Palco Mundo.
Ney foi o primeiro artista a se apresentar no Rock in Rio de 1985, e também cantou no Palco Sunset em 2017 junto com Nação Zumbi e na edição lusitana do festival em 2022, no palco Galp Music Valley. Ele também subiu ao Palco Mundo em 2015 para uma participação especial no “Tributo a Cazuza”, tema do show de abertura do primeiro dia do festival naquele ano. Um dos artistas mais emblemáticos, notáveis e performáticos do Brasil fará parte de um momento em The Town que colocará, mais uma vez, o Brasil no centro da música mundial.
O diretor artístico Zé Ricardo, responsável pela construção da cerimônia, explica que a proposta de colocar a plateia como foco central do momento não é uma novidade para os organizadores.
“Para o Rock in Rio, a plateia sempre foi a alma do espetáculo e, a partir da primeira edição, em 1985, os fãs passaram de meros espectadores para grandes protagonistas de momentos que ficaram marcados para sempre. Mais de 37 anos depois, a iluminação continua a ter papel principal no festival e, para a primeira edição de The Town, estamos preparando um espetáculo de luzes, ritmos, fogos e muita tecnologia que estarão sincronizados e serão transmitidos para todos os telões. Vamos construir uma nova história com o público como protagonista mais uma vez”.
O britânico Terry Cook, Light Designer do Rock in Rio e, agora, de The Town, explica que os jogos de luzes durante uma apresentação ajudam a criar momentos que marcam o público, geram memórias, criando ambientes para que os artistas e a plateia estejam em sinergia e tenham a melhor experiência possível.
“Estou muito feliz em poder participar ativamente desse momento que será histórico para a cidade de São Paulo e, consequentemente, para o país. Para criar esse espetáculo, estamos trabalhando com a ativação simultânea de 1 mil m2 de LED, correspondente a soma de todos os telões dos palcos, e 6.300 spots de luz que iluminam os palcos e a plateia, sincronizados com a batida da música que o Ney Matogrosso vai apresentar, além de total sincronização com os fogos de artifício. A cereja do bolo será adicionada com as 100 mil pulseiras que estarão distribuídas por toda a plateia e que nos ajudará a criar uma estrutura cinematográfica que vai impactar o público no primeiro dia de festival e quem estiver conosco terá uma noite que jamais esquecerão”, garante.